sábado, 2 de agosto de 2008

Escrevo

Chego a casa e escrevo numa folha de papel branco. Não sei o que dizer, não sei o que pensar mas o sol brilhou esta tarde e com ele trouxe a minha vontade de escrever.

Escrevo despreocupadamente pois tal como o sol quando nasce hoje acordei despreocupado com aquilo que me rodeia. No entanto agora nesta noite morna quando penso em ti oh astro brilhante que ilumina o firmamento escuro da minha alma sinto-me preocupado e não sei o que escrever.
Olho para ti todos os dias quando apareces por entre as nuvens deste falso mundo de seres preocupados e vejo a luz do teu ser manchada pela escuridão do desconhecimento da tua natureza que faz de mim mais um ser preocupado, contemplador do firmamento e duvidoso quanto à sua existência numa física de partículas explicada no mesmo puzzle de sensações onde é descrito o amor que diagonalmente cai num dia de chuva em que tu não estas presente.

Amor, a luz da minha alma, a entidade viva que corre nas minhas veias e que sem ti seria pó e cinzas numa noite morna e eterna de um mundo verdadeiro onde seres despreocupados nada têm a explicar pois a chuva não cai errante e as sensações são perfeitas.

Marcelo P.